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Secretária de desenvolvimento de Dourados/MS, fala sobre os desafios para a cidade

Rose Ane Vieira é a atual Secretária de Desenvolvimento Econômico. Ela é graduada em Administração e em Direito pela Unigran, com especializações em formação de Consultores de Empresas de Pequeno Porte pela USP/FIA de São Paulo, formação em Dinâmica de Grupo pela Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupo – SBDG- em Porto Alegre, formação de Agentes de Mudança pelo Sebrae. A secretária possui cursos de capacitação em Gestão Executiva, pela Amana Key/SP, Instituto Latino Americano de Criatividade e Estratégia – ILACE/SP, Fundação Dom Cabral/MG.

📷 Rose Ane Vieira - Secretária de Desenvolvimento de Dourados/MS

Qual o sonho ou visão da senhora para Dourados? Seja no seu mandato ou a longo prazo?

“Desenvolvimento se faz com investimento e isso passa por várias vertentes. O meu sonho é que a cidade tenha a infraestrutura adequada para desenvolver sua identidade e seu potencial econômico. Para ter o sentimento de pertencimento e o amor pelo munícipio por parte dos munícipes. Eu desejo que as instituições se conversem, que tenham a visão sistêmica do desenvolvimento, visto que ninguém faz nada sozinho. ”


Secretária, em sua opinião, 3 aspectos negativos sobre Dourados e 3 aspectos positivos.

“Eu penso que as qualidades das instituições em Dourados, visto que nós temos uma associação de lojistas muito forte e atuante, sindicatos, organizações sociais muito fortes, este é um aspecto muito positivo, além de 4 universidades, sendo 2 públicas e duas privadas, além de escolas, hospitais, clínicas, ou seja, infraestrutura necessária para quem vem visitar, investir ou morar no município.

Problemas também temos, e como problema posso citar uma ausência de desejo de pertencimento, ou seja, a pessoa não se identifica e isso muitas vezes acaba em vandalismo, depredação. Também as instituições, embora sejam sólidas, nem sempre eles estão alinhadas, integrados, estão agindo sempre na individualidade, sem a integração entre si. ”


A Secretaria desenvolve inúmeras ações que visam impulsionar o crescimento do município, a senhora poderia citar uma ação emblemática desenvolvida pela SEMDES?

“Desde que nós assumimos, nós elencamos o turismo como um seguimento a ser desenvolvido, para que a cidade tivesse um fluxo imediato de recursos. E dentro deste projeto, caminhou lado a lado, a implementação da Lei Geral do Munícipio, que é uma lei que desburocratiza a micro e pequena empresa e o microempreendedor individual, com aprovação unânime pela Câmara de Vereadores.

Outro ponto que é importante salientar é a construção do Plano Municipal de Desenvolvimento em parceria com a UEMS, nós começamos uma parceria com a Universidade para dar uma segurança para o Trade Turístico para que não ocorra mudanças com a troca de gestores municipais, para que se crie, que se debata e se desenvolva de fato, algo dentro da vocação do turismo no município. ”


Dentro desta visão de crescimento do município, existe a possibilidade, da cidade receber um parque aquático em breve?

“Eu penso que o parque aquático será um divisor de águas no do turismo no nosso município, nós vamos quadruplicar o número de pessoas que virão para cá, porém se isto ocorresse hoje, nós não teríamos a infraestrutura para atender, como hotéis, postos de combustíveis, restaurantes.

Queremos com tudo isso gerar lucros para o munícipio e gerar empregos. Teremos que ter uma conversa com esses segmentos para que se preparem e haja investimentos e isso não acabe dando errado. ”

5. Falávamos da proximidade com a fronteira e com o fluxo de turistas que passam pelo munícipio. A senhora acha que esta proximidade pode ser uma ameaça, um fator negativo para o desenvolvimento de Dourados?

“De forma alguma, muito pelo contrário. Eu penso que nós podemos criar um turismo integrado. O objetivo de quem vai a Ponta Porã ao Paraguai é compra, e nós poderíamos criar um roteiro turístico com shows, espetáculos, atrativos que fizessem ou estimulassem o turista a parar, uma integração com agências de viagens que possibilitasse desfrutar de tudo isso, com infraestrutura adequada e, que, posteriormente seguisse viagem. O que tem é uma falta de visão de modo geral de aproveitar a presença deste turista com recursos imediatos, já que eles saem dispostos a gastar. ”


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