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Palestra: O Programa de Regionalização do Turismo em MS

No dia 22 de outubro, o Curso de Turismo da Unidade de Dourados recebeu Geancarlo de Lima Merighi – Turismólogo e Diretor de Desenvolvimento e Mercado da Fundtur do Mato Grosso do Sul – para palestrar aos alunos das disciplinas de Estudos Turísticos II, Planejamento e Organização do Turismo II e Territórios Turísticos II, ministradas pelas docentes Drª Camila B. Quadros e Drª Rúbia E. Martins.


O tema da palestra foi sobre “O Programa de Regionalização do Turismo em Mato Grosso do Sul”, transmitida via Google Meet, com início às 19h30 (horário de MS). Geancarlo iniciou falando, brevemente, sobre sua carreira como acadêmico e docente no curso de Turismo e da sua atual profissão, dando sequência ao assunto destinado ao encontro.


O Programa de Regionalização do Turismo (PRT) foi criado no ano de 2004, por meio da Política Nacional de Turismo (estabelecida pela Lei 11.771/2008), com a função de trabalhar a convergência e a interação de todas as ações desempenhadas pelo Ministério do Turismo com estados, regiões e municípios brasileiros, e tem como objetivo principal “apoiar a estruturação dos destinos, a gestão e promoção do turismo no país”. O PRT trabalha sob a perspectiva de que mesmo um município não possua uma clara vocação para o turismo pode dele se beneficiar, permitindo ganhos para o município e região.

Foto: Divulgação

O turismólogo citou os critérios municipais e regionais da Minuta contida na Portaria MTur para atualização do Mapa do Turismo Brasileiro 2021, além de mostrar que, atualmente, Mato Grosso do Sul conta com 08 regiões turísticas e 42 municípios no Mapa do Turismo Brasileiro (dados de 2019). Também foram mencionados os eixos e estratégias de atuação usados para implementar o Programa em determinado território e a importância de mantê-lo em vigência.

Ao abrir o momento para os questionamentos, a discente Valdirene Vilhalva, do 1º ano do Curso de Turismo, perguntou ao palestrante:

Valdirene: Qual é a estratégia de promoção para municípios que querem desenvolver seu turismo, mas estão nos últimos lugares de categorização?

Geancarlo: A estratégia adequada é saber promover atrativos turísticos que possuem estrutura em boas condições para receber turistas; oferecer produtos que estão na “prateleira”, ou seja, realizar uma promoção de forma planejada e organizada de locais aptos a receber os turistas.

Valdirene: Há alguma expectativa ou meta referente à volta gradual do turismo no Estado com o lançamento do Plano de Retomada do Turismo?

Geancarlo: Sim, foram lançados três editais para fortalecer as instâncias de governança incentivando a retomada do turismo. As campanhas de diversos segmentos mostram que aqui é um lugar seguro e apto à visitação, pois possuem os protocolos de segurança por parte dos atrativos turísticos, além de que cada turista necessita fazer sua parte de prevenção.

Encontro Virtual | Foto: Camila B. Quadros

A aluna Jéssica Batista, do 2º ano do Curso de Turismo, também aproveitou o momento para perguntar:

Jéssica: Qual foi o papel da Fundtur em relação às queimadas no Pantanal? E mesmo que elas não tenham atingido as pousadas e hotéis do estado, houve impacto na procura de turistas nessas regiões próximas ao Pantanal?

Geancarlo: Com certeza houve impacto, além de recebermos diversas queixas dos empreendedores locais. O Estado criou um comitê de combate ao fogo (Imasul) e a Fundtur colocou um jornalista monitorando a queimada para tomar uma iniciativa a partir disso, assim que se reestabeleceu o turismo, iniciou uma campanha para chamar os turistas para voltarem a visitar a região do Pantanal.

O encontro virtual foi uma excelente oportunidade para o aprendizado em relação a Políticas Públicas, além da amostra de dados recentes e atualizados sobre os municípios do estado do MS.

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